Caso Grande Vitória: terceiro dia de julgamento tem desentendimento entre defesa de suspeitos e juiz

  • 03/04/2024
(Foto: Reprodução)
Julgamento dos nove policiais militares acusados de matar três jovens no bairro Grande Vitória foi retomado na segunda-feira (1°). Após sete anos do crime, corpos das vítimas ainda não foram encontrados Reprodução/Rede Amazônica O terceiro dia do julgamento dos nove policiais militares acusados de matar três jovens no bairro Grande Vitória, em Manaus, foi marcado por um desentendimento entre a advogada de defesa de quatro suspeitos e o juiz. A audiência foi retomada na segunda-feira (1°). 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Alex Júlio Roque de Melo, de 25 anos, Ewerton Marinho, 20, e Rita de Cássia, 19, desapareceram no dia 29 de outubro de 2016, após serem abordados por PMs no Grande Vitória, enquanto voltavam de uma festa. Desde então, os jovens nunca mais foram vistos. O julgamento, que teve grande repercussão na época do crime, estava marcado para ocorrer, inicialmente, em novembro do ano passado, mas foi adiado a pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e da defesa de um dos réus que, na época, estava com suspeita de meningite. Leia também: Caso Grande Vitória: PM acusado de envolvimento na morte de jovens morre dois meses antes de julgamento em Manaus Na manhã desta quarta-feira (3), o juiz Eliezer Fernandes Junior fez um balanço do júri do segundo dia de julgamento, onde os suspeitos optaram por não falar. "A fase de interrogatório do réu não quer dizer que ele é obrigado a responder a pergunta. Eles têm essa opção de não responderem e é um direito constitucional deles, e isso não vai prejudicar a defesa deles", explicou o juiz. Ainda durante a coletiva, houve um desentendimento entre a advogada Martha Gonzales e o juiz Eliezer Fernandes. Martha, que está a frente da defesa de quatro suspeitos do crime, contestava a autenticidade das provas apresentadas e o magistrado a interrompeu. Neste momento, os dois começaram uma discussão. Logo em seguida, a advogada foi impedida de continuar a entrevista e fez uma crítica a Justiça do Amazonas. "É assim que funciona a nossa justiça, infelizmente", disse. Relembre o caso O desaparecimento do trio aconteceu em 2016 após abordagem policial. Imagens de câmeras de vigilância da área registraram o momento que os policiais mandaram o trio entrar no carro da PM. À época, o g1 ouviu a cunhada de Rita, que não quis se identificar. Ela contou que a jovem voltava de um pagode no bairro São José de carona com os dois rapazes desaparecidos. Weverton pilotava a moto quando houve a abordagem. Segundo a esposa dele, Andresa Andrade, de 19 anos, o marido estava desempregado há pouco tempo. Ele trabalhava como frentista e comprou o veículo com o FGTS. “De vez em quando, fazia corridas, e deu carona para os dois”, relatou a esposa. No dia do desaparecimento, moradores do bairro fizeram grande manifestação e entraram em confronto com a polícia. Eles chegaram a atear fogo em madeiras e incendiaram um veículo. A PM teve que conter os manifestantes com balas de borracha. Em dezembro de 2016, a Polícia Civil do Amazonas concluiu o inquérito e após encontrar material genético das vítimas apontou que o trio foi morto, e confirmou o envolvimento dos policiais no caso. Sete anos após o crime, os corpos das vítimas não foram encontrados. Vídeos mais assistidos do Amazonas

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2024/04/03/caso-grande-vitoria-terceiro-dia-de-julgamento-tem-desentendimento-entre-defesa-de-suspeitos-e-juiz.ghtml


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